PAPEL NO VENTO (cópia VPTR como sempre nas quintas, rsrsr)

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOi

SAUDADONA...rsrs

Papel no vento

Já viu papel solto no vento? Ele é levado livremente sem saber pra onde nem como, só vai, solto, sozinho, sem destino, como diz a famosa música: sem lenço e sem documento...rsrs

Mas daí pode vir a idéia: papel no vento não vale é nada, afinal, deve ter sido jogado fora. Bom, pode ser sim, só que sempre vai depender do papel, um rascunho, uma nota de cem reais...rsrs

Nós mulheres sempre estamos a sonhar em momentos assim: soltas, livres, tipo: “solteira procura” , rsrs. Imaginamos nosso momento FREE pra curtir as possibilidades, não dar satisfações, sair sem saber pra onde, pra quê...

Não temos habito de sair assim: sem destino, pra curtir o que aparecer. Creio que os homens já não tem esse problema, já ouvi tanto: “To indo não sei pra onde, só sei que vou”... rsrss E sabe que sempre senti uma certa inveja disso.

Isso tem tudo a ver com aquela questão da “ida ao banheiro feminino”. Não to viajando não, somos meio que dependentes uma das outras ou até de outros, (será que somos adjetivos??? kkkk) falo dessa coisa de sentir uma certa necessidade de companhia, de apoio, de uma referencia.

Tanto se fala a respeito dessa questão, emancipação feminina, feminismo, modernidade social, mas tem coisas simples como estas que citei que sempre existirão. Por mais moderna, arrojada (acho essa palavra tão chique, kkk), independente e madura, a maioria das mulheres ainda preferem alguém por perto sempre, até nos momentos mais simples. Rsrs

Esse papo todo tem a ver com a última inusitada noite de sábado. Dia de show na cidade, (sabem aquelas festas de interior, que nem os bebes de colinho ficam em casa?), era aniversário da cidade, durante toda a semana se falou no show e tals, (comprei até roupa nova...kkkk ok ok sabemos que uso pretextos de todas as formas imagináveis pra isso, xiiiii)...enfim a maior animação e na hora H: todo mundo da família desistiu, inclusive os amigos mais chegados. Balde de água fria, a animação pra ir ver o show, beber algo, ver gente, acabou. Na verdade a idéia de ir sozinha é que desanda tudo.

Então tomei banho, fui ver TV e nada que se aproveite, daí pensei: Poxa, não me julgo tão “pra frente”, hahahaha, que idiotice, vou pra “naite” e é agora.

Afinal:

Vamos ao banheiro sozinhasssssssssss, sim, vamos levantar da mesa, olhar pro horizonte infinito e seguir até o banheiro sem temer NADA nem ninguém. Rsrsr

Cheguei na festona mais de meia noite (Cinderela as avessas??? Hauauhaua) Todo mundo da cidade, eu meio que “sem chão”, primeira vez em dois anos de separação que sai sozinha, as outras sempre com irmão, pai, filho...tava meio que sentindo a adolescência no ar. (para de zoar falando que é meu estado normal, rsrs)

Sem contar que vivo reclamando da falta de olhares, paqueras e tals e na primeira tentativa de um ser do sexo masculino (claro que é bom explicar, a coisa hoje anda tão modernoza, kkkk), a perna bobeou legal, rsrsrs, é: corriiiiiiiiiiiii. Aquela velha estória: a teoria é fácil, vamos ver na prática.

É tão fácil vir aqui e escrever sobre sentimentos, como se deve agir, como somos fortes, decididas e boas de cama. Quero ver é ali: na hora, na prática, na pele. Vivemos num mundo tão TEORICO, achamos que somos tão BONS em TUDO, tão PREPARADOS. Bom, há os que realmente os são, mas creio que a grande maioria faz tipo mesmo.

Isso não é julgamento, nem tão pouco generalização, só um meio que desabafo. Não me julgo na turma dos que sabem nem dos que fazem tipo, por exemplo. Assino na lista dos que estão aprendendo, que não sabem quase nada de nada, que buscam o equilíbrio e tentam melhorar sempre.

Bom fim de semana a todos........

XEROOOOOOOOOOOO