Oie galera.
Bom, eu sei que tivemos feriados e nem apareci, mas andei no MATO, rsrsrs, é: lá em casa, onde não tem NET e começou a pegar celular a pouco tempo, tão pouco que todo mundo ainda não lembra que tenho celular (prefiro acreditar nisso, já que não recebo ligação alguma) kkkk
E no trabalho não tenho tido tempo livre. Tá muiiiiiiiiiiiito bom, rsrsrs.
Acabei de ler algumas opiniões a respeito de DIFERENÇAS, CONTRADIÇÕES, bom: coisas que parecem loucas para a maioria de nós.
Algo que tenho aprendido a cada dia é: não existe mais definição. Verdade, tudo hoje em dia DEPENDE, adéqua-se, precisa de olhares e concepções diferentes. Daí não entendo quando tiro uma nota baixa em alguma prova escrita, sim, porque se 25478 pessoas tem opiniões diferentes a respeito de determinado assunto, como é possível minha resposta estar errada. (hahaha).
Sem contar nas: teorias, crenças, informações bombardeadoras de tantos lugares que nem parece nosso mundo.
Afffffffffffffffff.
Onde estou??
Quem sou ??
Pra onde vou??
Você nunca tem dúvida disso? Meus parabéns!!! Eu vivo com dúvidas, por isso eu costumo dizer que nunca fecho uma porta, ela pode me levar a um lugar que detestei, mas eu não tranco a porta, deixo, assim, encostada, retiro a chave, mas a deixo lá...
Entender isso tudo? Creio que nunca serei capaz. Posso ficar irada com muitas coisas, como disse ao Igor. Tem coisas aqui do ladinho de onde estou que me deixam muito mais irada que as submissões femininas da Índia, por exemplo a de nossas mulheres mesmo. Pelo menos as indús., nasceram com aquela idéia fixa, passaram a vida toda sendo preparadas pra viver aquilo e nós aqui não, existe a hipocrisia.
Lá é tudo claro: vai casar com quem arrumei e pronto. Aqui é assim? Casou? Vai viver, afinal, estando na rua, sorria do lado do marido pra todos verem. Em casa ninguém tem nada a ver com isso.
Ver o povo a maioria do nordestino, que sempre foi conhecido por um povo trabalhador, guerreiros (“O nordestino é antes de tudo um forte”), transformando o que seria uma “ajuda financeira” em renda familiar, é demais pra mim. Fico pra morrer quando buscamos alguma mão de obra na fazenda e 90% das pessoas estão acomodadas, adaptadas ao pouco com preguiça de trabalhar. O que é isso???
Ver uma mãe chegando no escritório pra mudar o nome do filho que não aceita o que ela escolheu, (o filho tem 4 anos, juro a vocês, eu saí da sala pra não dizer umas verdades a ela, mas não contive em comunicar que breve ela estará apanhando dele). Criança de 4 anos tem que aceitar o nome que escolhi? (e achei o nome tão lindo, é Tiago e o menino quer ser chamado de Marcos, que é o nome do pai)
Olhem, ta duroooooo ver certas coisas.
Ver as pessoas fingindo educar, fingindo trabalhar, fingindo perfeição...
Toda hora somos julgados. Por nossas roupas, nossas palavras, nossos olhares, nossas atitudes. Afinal, aparência não é tudo, mas é 90%.
Seja o que quiser, mas nunca esqueça: APARENTEMENTE você precisa passar imagem de: seriedade, felicidade, sucesso, virgindade, honradez, perfeição. (precisam ver minha cara nessa hora, rsrsrs).
Outro dia, sai do trabalho toda de terno preto, maquiada, de salto e fui a uma loja, nossa, a moça quase me colocou no colo, foi uma puxação de saco incrível. Então, no fim de semana voltei com minha mãe para mostrar-lhe o móvel e a mesma criatura foi super grossa. E digo a vocês o motivo: eu estava de vestidinho solto, chinela, cabelo naturalmente a vontade hihihi (parem de imaginar isso, não há defesa pra vendedora, kkkkkk). A questão é: O ser humano por si só já não vale muito, necessariamente ele precisa estar acompanhado da CAPA HIPOCRITA da PERFEIÇÃO.
Então como posso julgar?? Como posso saber valorar as pessoas?? As atitudes??
Particularmente acho impossível.
E essas loucuras não são tão simples, porque algumas delas estão impregnadas em nós, parece coisa do nosso DNA, rsrsr, muitos preconceitos praticamente não consigo controlar, faz parte da nossa natureza “humana”. O que tentamos e particularmente eu vivo em “conflito interno” , é: frear, policiar, diminuir.
Estou tentando colocar um exemplo aqui e tenho até vergonha, mas ... a questão de “falar errado”. Bom, uma coisa é ouvir a maneira de falar de um agricultor lá da fazenda, outra é ouvir um cara todo metido a boy, falando “nós vai”. É broxante e incontrolavelmente insuportável. Pode não ser nada pra você, pode ser uma bobagem, mas para mim, é terrível. As “boas maneiras diante da mesa”, acho uma tremenda frescura, não comendo com a boca cheia demais e aberta caindo farelos da comida na mesa (ai que visão terrível, rsrsrs), nem ai pra isso. Cotovelo em cima da mesa, 90% das pessoas faz isso e tem gente que se vê essa cena, quer morrer.
Porque somos DIFERENTES.
Sem contar nos que são ETERNAS METAMORFOSES.
Nos que são insuportavelmente sistemáticos (salve Kant, kkkkk)
Por ai vai.
Aff, deixa eu ir, que ando muito chata. rsrs
Xerooooooooooooooooo
