Wish You Were Here

Wish You Were Here



Pink Floyd
 
 
É tão estranho lembrar de você ouvindo músicas que nunca ouvimos juntos!!!

Deve ser esse sentimento que grita aqui dentro, essa agonia, essa saudade do que vivemos, (do que não vivemos) ... é estranhamente louco, mas é verdade.

QUERIA QUE VOCÊ ESTIVESSE AQUI!

E sinto falta de cenas que existiram DE VERDADE, relembro dos detalhes e chego a sentir cheiros, gostos, toques ...

E sinto falta de cenas que não existiram de verdade, as inventei e tornaram-se lembranças do que nunca existiu.

QUERIA QUE VOCÊ ESTIVESSE AQUI!

E estaria no paraíso de novo ...

So,So you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish, how
I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here

Queria Que Você Estivesse Aqui

Então,Então você acha que consegue distinguir
O paraíso do inferno
Céus azuis da dor
Você consegue distinguir
 um campo verdede um frio trilho de aço
?Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?
Fizeram você trocar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio por mudança?
Você trocouUm papel de coadjuvante na guerra
Por um papel principal numa cela?
Como eu queria, como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre este mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui

TROTE UNIVERSITÁRIO (cópia VPTR)

Oi pessoassssssssssss

TROTE UNIVERSITÁRIO

Todo início de aulas, ficamos enojados com as notícias divulgadas na mídia a respeito dos trotes universitários e a cada ano a coisa vai ficando mais desumana, mesmo a sociedade mostrando-se contrária e chocada nos exemplos dos anos passados, as cenas bárbaras voltam a acontecer.

E jovens continuam sendo humilhados, ridicularizados, outros morrendo afogados, outras sendo expostas pejorativamente e NADA é feito, ninguém é PUNIDO. Aliás, creio que cumprindo pena pela morte do jovem que acabava de realizar o sonho de entrar para a faculdade de medicina em SP, não tem ninguém.

É triste, ver nossos universitários fazendo o papel de homens das cavernas (se que eles eram tão brutos), papel de bandidos, torturadores, imbecis sem cérebros (não, não estou exagerando).

Mas, na verdade vim aqui falar do TROTE DA FIS (minha universidade)...que há quatro anos vem dando exemplo do que é um trote realmente valido e digno de ser exemplo. Quando entrei, o trote da minha turma foi intitulado: Trote solidário (tínhamos que ficar nos sinais da cidade, pedindo “esmolas”: dinheiro, roupa, comida, qualquer donativo, com a finalidade de doarmos a famílias carentes da cidade. Foi um sucesso e desde então essa “linha de raciocínio” vem sendo seguida em todas as novas turmas da faculdade.

Este ano o trote está arrecadando donativos para as pessoas que perderam tudo nas enchentes, mas uma vez os jovens da nossa região provam que podem usar sua energia, inteligência, voa vontade para o que realmente vale a pena e dá sentido a brincadeira.

Ontem em nossa aula de ÉTICA houve uma interessantíssima discussão a respeito dessa BAGACEIRA que acontece hoje no mundo: a idéia de que não existe mais ética, educação, respeito, amor ao próximo e quando questionamos os “porquês” de tudo isso, encontramos várias respostas, porém uma delas, todos os alunos presentes citaram: EDUCAÇÃO.

Falta educação e por isso falta a BASE. Sem a educação desde lá de casa, ainda crianças, não tem como NADA dar certo. E muita coisa Anormal passa a ser banalizada e “normal”...é normal rir do outro, não interessando o quanto o outro tenha se machucado... é normal valorizar o TER exageradamente mais que o SER... é normal ser egoísta, frio, calculista, desumano... e assim nossa sociedade vai perdendo noções de ÉTICA, HONESTIDADE, AMOR AO PRÓXIMO, EDUCAÇÃO.

Tenho tanto medo dessa banalização do que é ANORMAL. Penso em como isso meche com a cabeça de nossas crianças e o quanto isso pode corromper nossas tentativas de EDUCAR.

Pelo menos sempre que tomo conhecimento de algo que possa exemplificar e DIVULGAR, faço questão de fazê-lo.

Espero que nossos TROTES SOLIDÁRIOS se multipliquem em nosso país e virem exemplo.

Xeroooooooooooooooo a todos e que Deus tenha piedade do nosso futuro.

Quintas Intenções! (cópia VPTR)

OI PESSOASSSSSSSSSS

Então, depois das viagens, conversando com meus amigos e amigas que moram onde eu visito, surpreendentemente me confessam que tem a impressão que eu conheço e curto mais a cidade que eles próprios. Lembro da Gleice, minha prima carioca que nunca foi ao Pão de açúcar, rsrsrs, da Darte que depois de anos de Salvador deu o primeiro giro comigo, rsrs e por ai vai.

Lembrei-me de Brasília, quando eu só ia aos pontos turísticos, como a Catedral, Esplanada... quando chegava alguma visita e eu tinha que fazer as honras de guia, por sinal que amava.

Mas, é verdade, ficamos atarefados com nossa rotina, a loucura do dia a dia que muitas vezes não nos deixa olhar aos lados, curtir as coisas durante a rotina, ficamos tão confinados nisso que nos guardamos para férias, folgas e aí saímos dos lugares que vivemos pra nos divertir, rsrsrs (sim, estou usando minhas experiências ...obviamente) rsrss, Só que não pense que isso é algo raro não, é mais comum do que imaginamos.

Daí fiquei pensando: poxa, eu reclamo tanto daqui.

O que os turistas vem fazer aqui? Rsrs

O que temos de bom, de legal para ver, curtir aqui.

Inclusive um jornalzinho local publicou uma matéria a respeito, (nada encorajador a permanecer por aqui nas férias, rsrsrs). Cita muitas opções para curtir sua casa, suas coisas, seu momento só, (ai...aiaiai...rsrs). Tem lugar que realmente, não tem jeito, rsrs. Porém a materiazinha ficou bem fraca, aliás fraquíssima, tendo apenas uma citação interessante: visitar a cidade de Triunfo e seus pontos lindos como o teleférico e seus clubes aquáticos (inclusive a cidade é linda, está prosperando e a gastronomia é péssima). Falo que achei fraquíssima a matéria porque lembrei de algumas coisas que já fiz, quando não era domiciliada aqui e sim: era a turista que vinha do DF, rsrs.

Faziamos trilhas dentro da caatinga para chegar a algum “Cruzeiro” (é um local de difícil acesso para preces com uma cruz, normalmente no ponto mais alto de alguma montanha, aqui chamada de serra mesmo, rsrs) a dificuldade pode ser encarada como um sacrifício e chegar ao local mais alto e mais difícil torna esse sacrifício, ou aventura, dependendo do público, uma boa pedida de passa tempo. Daí podíamos curtir as particularidades da caatinga, da vegetação, dos animais. Quando o cenário não está muito seco, temos belos lugares com riachos, cachoeiras, rios que podem estar em propriedades particulares ou públicas, mas isso é fácil de descobrir e aproveitar. Também sempre adorei experimentar as comidas típicas da região, ótimos restaurantezinhos (não tornando pejorativo e sim no sentido real da palavra, pequeno) deliciosos... (aiai...preciso malhar depois dessas andanças e tantos “experimentos”...rsrs). Sendo o forte por aqui as festas noturnas nas praças públicas, os famosos forrós, sempre tem algum numa cidadezinha por perto. Nada disso foi citado na matéria de um jornal que circula na cidade e isso me deixou um pouco triste, porque eu reclamo, mas quando tenho chance eu faço a propaganda das coisas interessantes e quem me conhece sabe que também curto o que tenho chance.

 

Enfim...no meio dessa crise pós férias, achei uma luz no fim do túnel: vamos curtir nosso lugar, nossas opções de lazer sempre que tivermos chances. Vamos olhar para os lados, dar uma de turista na nossa própria região.... assim podemos trabalhar menos estressados e o tempo passa mais rápido para chegar as próximas férias, kkkkkkkkkkkk

Eu só penso em farra? Claroooooooooooo, em trabalho, faculdade, contas e coisas maçantes, eu não preciso pensar, preciso encarar, realizar e passar por elas.

Hehehe

Xeroooooooooooooooo e até qualquer hora.

Breve relato das férias.

Oi pessoasssssssssss

Estou no auge da “crise pós férias” rsrsrs. Quem me conhece já sabe do que estou falando, volto me perguntando:

 _O que estou fazendo nesse fim de mundooooooo??? Rsrs

Mas é verdade, a cada viagem volto com a certeza de que preciso sair daqui e que este ano será bem decisivo, de preparação para que isso aconteça. Andei usando as férias para estudar os lugares e aprendi muitas coisas, inclusive que alguns deles são perfeitos apenas nos primeiros cinco dias, kkkk.

Meus planos de viagens saíram quase do jeitinho que planejei, visitei os lugares que desejei e até fui além do planejado, cada momentinho valeu a pena. Passei cinco dias em cada lugar: Petrolina, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. Cada uma com suas particularidades, encantos, desencantos, diferenças gigantes, semelhanças significantes e por ai vai.

A começar a forte pretendente a meu futuro domicílio, rsrs: Petrolina, muito calor (mas até então aqui também é) uma cidade em pleno desenvolvimento, boa estrutura física, oportunidades, com opções de lazer de qualquer grande metrópole, porém com tranqüilidade de interior, o que mais me chamou atenção, porque sempre penso nas crianças.

Salvador adorei a agitação, a correria, as praias, mas esta assim como São Paulo e Rio eu não sei se suportaria mais de um mês, creio que nestas realmente só consigo passar férias, por ter a certeza que acaba (bem rápido por sinal e infelismente) e que retorno pra algo mais calmo. A capital da Bahia é bem apaixonante, muitos negros lindos, fiquei triste por ver tantas negras com cabelo alisado, ainda são a maioria, mas também vi muitos orgulhosos de sua raça, algo realmente lindo de se ver apesar de seus pontos negativos como a sujeira das ruas, a poluição visual dos cenários, e das quatro cidades visitadas foi onde particularmente encontrei as pessoas menos educadas (estou sendo simpática, rsrs).

Apesar de que neste sentido tenho sorte, sempre encontro pessoas gentis, mesmo sendo folgada e perguntadeira, kkkkk as vezes devo encher o saco, rsrsrs. “Esse ônibus passa em tal lugar?... Por favor, tire uma foto minha?... Você me avisa onde devo descer?... “ kkkkk

São Paulo nem deu para emitir opinião, desta vez minha passagem foi praticamente para visitar amigos, inclusive ver que pessoas que viviam tão precariamente aqui no nordeste tenham conseguido um lugar digno para se viver bem é maravilhoso. A vida é corrida, agitada, mas é também gratificante. Andei de ônibus lotado e em pé (massa, rsrsrs...claro, só uma vez no ano é mole NE?! rssr)

Rio de Janeiro apesar de ter sido a quarta viagem foi a mais ...é...bem...hum...rsrs “diferente, surpreendente, chocante”...rsrs. É que ainda estou impressionada com a diferença gritante entre os bairros nobres e as favelas. Sempre fiquei em Botafogo, lugar mais calmo, mais nobre, as diferenças são muito impressionantes, obviamente sabemos da maioria delas, principalmente em relação as classes sociais e rendas, que acontecem em qualquer lugar do mundo, mas é muito interessante conviver com os dois lados da moeda e sentir na pele todos esses conflitos: o cenário, o comportamento e a aparência das pessoas, os modismos, o gosto musical e por ai vai. Na verdade não consegui identificar nenhuma semelhança que não fosse o nome do estado, rsrs

E daí damos de cara com uma diferença que me chama atenção em qualquer lugar que eu vá: o comportamento das pessoas, quanto mais nobre mais esnobe, a medida que vai tornando-se humilde, mas calorosa e bem receptiva é a relação, não consigo entender bem isso e creio que é um dos pontos mais negativos dos bairros nobres, porque essa coisa toda me deixa enojada, esse pedantismo imbecil. (tipo coisa da maioria de quem estuda Direito ...ai que medo de apanhar, kkkkkk, mas vejo cada coisa naquela facul que me deixa assim, de língua afiada, rsrsrs)

Não pude tirar muitas fotos na favela, é meio que proibido, as coisas por lá tem suas próprias normas, tradições, mas uma foto não resisti, fiquei passada, rsrsrs...do POSTE e a imensa quantidade de fios, é impressionante. Não vou falar de drogas, armas e prostituição porque sabemos muito bem como esses temas são complicados é só lembrar de cenas de reportagens na TV, é igualzinho...rsrs

Algo que me chamou muita atenção, EM TODOS OS LUGARES QUE PASSEI, foi a imensa quantidade de panfletos e avisos procurando “mão de obra”, trabalhadores nas diversas áreas: vendedores, manicures, cabeleireiros, pedreiros, cozinheiros, secretárias...etc.

Enfim, tem emprego, assim como tem gente desempregada. Será que estamos nos capacitando nas áreas erradas? Inclusive não vi nenhuma busca por advogados, rsrs.

Meu pai já falou sabeamente a respeito: os jovens buscam empregos do menor esforço e cada vez mais as empresas buscam os funcionários antigos já aposentados para reassumirem cargos que não atraem esses novos trabalhadores. Isso é uma grande verdade.

Enfim, curti as praias, as paisagens... comi acarajé “quente” no Pelourinho, passei uma tarde em Itapuã, ouvi Olodum ao vivo no meio da rua, ouvi muito: “pow meu”, rsrsr, revi pessoas que são importantes na minha vida, fui ao cinema (exageradamente, kkkk), amei o pôr do sol no Arpoador, ri (muitão)...chorei (pasmem: muito pouco, quase nada, rsrsrs).

E voltei, pra vida real, pra correria, renovada, com aquela saudadezinha chata (mentira, é quase insuportável... na verdade a odeio de coração..rsrs)...mas, com muita esperança dos planos futuros de mudanças darem certo. Porque não importa se o lugar que você mora é nobre, humilde, amplo, apertadíssimo, chique, lindo, feio... o que importa realmente é se você é FELIZ onde vive. E se não for, bora tomar atitude NE? Rsrsrs

Xeroooooooooooooo...que meu horário de almoço praticamente dançou hj, kkkk.

PS- TENTEI POSTAR UMAS FOTOS AQUI MAS NAO CONSEGUI.

Oi pessoasssssssssss

Nossa, esperei a semana inteira por hoje,  porque estaria pessoalmente com Pri e Igor.

Mas, nossos planos muitas vezes não saem exatamente como nós planejamos, acontecem muitas coisas que nao dependem de nós, são superiores a nossa vontade e desejo e isso nao importa a intensidade de nossos sentimentos.

Sei que nao deu certo por motivo muito triste, o falecimento de um familiar da Pri e lamento muitíssimo por ela e por toda a família.

Rogo a Deus que os confortem porque só o tempo apaga a maioria das dores.

Então, nao pude ir vê-los e nao achei uma maneira melhor de estar com eles do que ir ao local do nosso primeiro encontro, fui ao Arpoador (gente fui sozinha, estou me achando, rsrs).

Vi o pôr do sol maravilhoso, relembrei que riamos com as palhaçadas do Igor, que nos encantávamos com o sorriso lindo da Pri e respirei fundo com pensamentos em meus amigos tao queridos.

Eu hoje, estive SIM com Pri e Igor, em meu coração.

E mesmo não dando certo nosso encontro, sei que o sentimento de amizade está mais forte que nunca. Próxima vinda aqui no Rio, espero que dê tudo certo e nos encontremos ao vivo.

Xeroooooooooooo.

http://www.youtube.com/watch?v=HNnDQugKW0k