sexta-feira, 9 de julho de 2010

Pensando na vida..........

Oi Blog!!!!!!!!!!!!!!!!

Esses dias sem aula ando pensando na vida, nos fatos, nos argumentos (será que é por isso que tenho dormido tao pouco??? rsrsr)

Neste mês de junho tive muitos parentes hospedados em minha casa, inclusive meus tios amados de Brasília. Numa dessas conversas a noitinha, na varanda, alguns deitados pelo chão outros na rede, outros no colo, rsrs... chegamos a uma discussão muito interessante: a diferença nos comportamentos das pessoas atualmente que moram em capitais e interior.

Bem, minha tia contesta que aqui no interior a coisa ta bem mais “feia” que na capital, fizemos um paralelo nos comportamentos da maioria das pessoas que conhecemos. Ela estava indignada com a mal educação dos jovens daqui, de tantas mocinhas grávidas, tantos avós criando os netos, tantos jovens bebendo bebidas alcoólicas exacerbadamente, e que ela praticamente não vê isso em Brasília, que nesta idade a maioria cuida mais dos estudos, ainda comportam-se de acordo com as regras impostas pelos pais. Então começamos a argumentar e cada um falava o que achava, sentia. Algumas primas nesta idade mais jovem que moram em Petrolina, que apesar de dita grande, também é interior daqui de PE comentavam que não vêem problema em sair, em chegar tarde.

Fiquei pensando: isso é fruto da dita: paz do interior. Há menos ou quase nenhuma violência e os pais tendem a deixar seus filhos mais soltos, só que isso é bem mais complicado do que podemos imaginar. Porque então tantos filhos de crianças? Porque estão saindo, curtindo, transando muito cedo, antes da hora, ante da maturidade para tal, da preparação.

Daí essa loucura de confronto de comportamentos, esse atropelo nos acontecimentos.

Os pais da cidade grande talvez nem tenham o objetivo de impor regras quanto a horários, liberdade dentro das concepções reais e sim para protegerem os filhos da violência da rua, mas constatamos na nossa roda de conversa que isso acontece por tabela.

Cidade grande: a violência faz a maioria dos pais prestarem mais atenção nas saídas dos filhos, nos horários, locais, companias...

Interior: a aparente paz na rua, faz os pais desleixarem seus filhos por ai, sem saber, onde, o que e com quem andam...

FATO.



Creio que a violência daqui é implícita, menos dolorosa imediatamente falando, mais muito dolorosa a longo prazo, com cicatrizes mais profundas, com frutos amargos.

É a proliferação de uma violência digamos: camuflada, aceitável, tornando-se assustadoramente numa realidade de fato, numa “normalidade social”.

E isso tudo dá um NÓ numa cabeça de uma mãe meio neurótica que vocês sabem quem é (fingindo que isso não é comigo, rsrsrs), porque um dos motivos que me fazem ficar por aqui é essa tranqüilidade para se “criar filhos.” E apesar de combater fervorosamente os primeiros indícios de futuros problemas nas indagações de “Se todo mundo faz porque eu não posso”, fico receosa, tensa e preocupada. Mesmo acreditando na força dos alicerces de boa educação, que sempre funcionaram em nossa família, nessas conversas isso ficou claro, não interessava muito onde está e sim os princípios passados em casa.

Quando vim de Brasilia pra cá, tinha 20 anos, nossa, meu pai não me deixava sairrrrrrrrrrrrrrr, aiai como que choravaaaaaaaaaaaaaa, kkkkk, (depois não querem que eu me sinta a princesa trancada na torre esperando o príncipe haha), mas sempre houve amor, explicações, argumentos (que na época eu nunca entendia obviamente, rsrs), mas quando chegamos aqui, no interior onde todas as moças saiam pro forró e chegavam de manha, eu continuava sem sair sem meus pais, rsrsr sim, não interessava se eu vivia na capital violenta ou no interior, as concepções de meu pai eram as mesmas. Essa é uma questão tão importante que nossa geração tem esquecido...poxa...lamento tantoooooo.

Lamento sempre ao presenciar as cenas dos atropelos das fases, dos desperdícios de momentos únicos, cada um em seu devido lugar: infância, adolescência, juventude, maturidade...(pode parar de fazer piada que não progredi , ta!!!!!!!!!!), sim, algumas pessoas se atrapalham um pouco (não eu, rsrs), mas que o mínimo, o básico seja pelo repassado, para termos raízes fortes de boa conduta, respeito, dignidade...

É horrível matar alguém, esquartejar,

Mas também é horrível viver buscando um golpe perfeito para receber grana fácil

Se prestássemos mais atenção em nossas crianças, cada uma delas teriam as noções básicas independente de onde estejam.

Ai como é difícil.

E não estou dando uma de moralista (fazer algumas bobeiras depois dos 30 é compreensível, rsrs), não é isso, jamais seria, ando mesmo preocupada com tudo, os rumos tomados, a banalização das vidas.

Tentarei estar mais presente,

XERÃOOOOOOOOOOOOOO

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Não gosto de definições, afinal, sou um ser em metamorfose, o que amo hoje, posso estar detestando (jamais odiando) amanhã. Porque mudar faz parte da evolução.

Pisciana Sonhadora 2008 © Blog Design 'Felicidade' por EMPORIUM DIGITAL 2008 | Editado por Tony - Diretor de Arte

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