quinta-feira, 4 de março de 2010

Quintas Intenções (cópia VPTR)



Oie Pessoasssssssssss



     Esses dias conversando com a Jaque sobre receber ou não em casa os amigos para um jantarzinho que ela estava organizando, ela acabou me enviando uma matéria que me fez ver como um acontecimento pode ser taoooooooooo completamente diferente ao ponto de vista de cada um. E aquela afirmação do: DEPENDE ...É RELATIVO ... vem muito a calhar, rsrsrs.
     Fiquei com vontade de escrever e pensando: poxa, eu deveria escrever hoje um pouco sobre o Chile, mas já estou um pouco down e ficaria bem pior, sem contar que todos os sites que abrimos atualmente já falam a respeito, então...
Copiei e colei a matéria aqui, logo ai abaixo pra vocês darem uma olhada e depois vem o que escrevi.

Um jantar


Existem mulheres que adoram receber os amigos. A facilidade com que organizam um jantar é invejável. Tudo funciona à perfeição e quando as pessoas vão embora elas estão felizes, já pensando no próximo. Não é o meu caso. Porém, às vezes me dou conta de que não é possível ter tantos amigos e nunca convidá-los para nada; aí, tiro forças do meu peito e começo a sofrer.


Primeiro, com a lista. Quantos vou convidar? Teria que ser uns 30, mas isso seria demais para mim; decido dividir em dois jantares de 15. Abro a agenda, escolhendo as pessoas de quem mais gosto. Em seguida, tenho que ver se elas vão combinar umas com as outras. Lembro que A não se dá com B, que se chamar C não posso convidar D, pois eles tiveram um caso no século passado, essas coisas. É a primeira das complicações. Depois disso, começo a telefonar. Um não pode porque tem que acordar cedo no dia seguinte; o outro vai viajar e não garante se voltará a tempo; a outra fez uma plástica e não sabe se a cara já vai estar desinchada. Refaço a lista e em dois dias o problema fica resolvido. O primeiro deles.


É hora de pensar na comida. Já sei que um não come carne, é vegetariano, e a outra tem alergia a camarão. Decido então por uma massa, um prato de bacalhau e uma salada. A sobremesa vai ser comprada pronta, mas vou ter que servir várias frutas, pois a maioria está de dieta. Aí começa o problema das bebidas. Como era bom o tempo em que todo mundo bebia uísque e continuava com o mesmo copo durante e depois do jantar. Agora tem os copos e os vinhos; daqueles eu não entendo nada, e sei que alguns gostam de beber vinho, sendo que uns preferem o branco, outros o tinto.

Vou a um fornecedor que me indicam e estipulo que nenhuma garrafa deve custar mais de 60 reais. Mas de quantas vou precisar? E quem sabe? Como fui recomendada por um bom cliente, o vendedor me alivia: que eu leve uma caixa de cada um e o que sobrar posso devolver.

Chega o dia e tenho que sair para comprar as flores, ir ao cabeleireiro, explicar à empregada como servir e em que travessas etc. etc. Às 7 horas da noite, a vontade é de ter um mal súbito, mas, na impossibilidade, tomo um tranqüilizante – o primeiro. Será que a comida vai dar? E os salgadinhos, meu Deus, os salgadinhos? Saio correndo para um supermercado e compro pacotes e pacotes de nozes, amendoins, damascos secos, que vou espalhando pela casa. Isso depois de catar nos armários as cumbuquinhas certas, que, claro, não sei onde estão. E sempre sofrendo, sofrendo muito.

Chega o primeiro casal e, como não tenho marido nem copeiro, pergunto o que eles gostariam de beber. Começa, então, a abertura dos vinhos. “Tinto ou branco?”E lá vou eu, tendo que ser gentil, alegre, agradável, lutando com o saca-rolhas. É claro que existem também os que bebem uísque ou vodca ou gim-tônica, bebidas que preciso ter de prontidão, fora a club soda, a água tônica normal e a light e o gelo, que não pode faltar. Cruzes!

Acaba dando tudo certo, todo mundo sai dizendo que adorou, quando é que vou fazer outro – ai! –, e eu, que não bebi uma só gota de álcool nem comi uma só migalha de nada, me espicho no sofá, tiro os sapatos e peço à empregada para me preparar um uísque enorme, com bastante gelo, enquanto olho para o teto repetindo: “Nunca mais, nunca amais”.

Penso nas mulheres que fazem isso com a maior facilidade, com a maior alegria, que adoram ter gente em casa e se divertem muito quando recebem. E morro de inveja delas.

Danuza Leão é cronista, autora de vários livros, entre os quais Na Sala com Danuza 2 (ARX) e Quase Tudo (Cia. das Letras)

 
Texto copiado na íntegra no LINK que a Jaque me enviou ontem
http://claudia.abril.com.br/materias/2675/
Agora vem a minha VEZ ... hahahaha

 
     Bem, concordo com algumas coisas e discordo com muitas.
    Discordo completamente com a idéia já inicialmente abominável de tentar preparar algo PERFEITO....que saco, que Mané buscar perfeição entre amigos, pessoas queridas, íntimas, que na verdade encontram o maior prazer em ESTAR PERTO e não em observar se esta tudo impecável, se você prestou atenção em todas as regrinhas de etiquetas de como receber.
     Nossa, eu amo fazer festa, comemoramos TODAS as datas especiais em família e entre amigos, Aniversários, Carnaval, Páscoa, São João, Natal, enfim, só não tem algo se alguém estiver doente, rsrsrs, porque sem grana eu vivo e faço festa sempre, kkkkkkkk.
     Então, minha preocupação maior em “RECEBER” é a diversão, o prazer de estar junto, as delícias gastronômicas (ai como eu sofrooooooooo), enfim: essa deveria ser realmente a parte fundamental. Quando convido pessoas para minha casa, meu abraço, necessariamente associo com pessoas queridas e não com estranhos interesseiros e fofoqueiros que vão ficar falando mal de mim se qualquer coisa não sair como elas esperavam.
     Esse deve ser um momento especial e se é para você se estressar, não beber uma gota (visão do inferno), não comer nada e ficar exausta (não queiram ver minha cara imaginando isso), DESISTAAAAAAAAAAAAAAA. Não faça, marque com as pessoas num restaurante. Continue comprando talheres lindos, toalhas bordadas caríssimas, cristais importados, tudo muito chique e especial para SEUS HERDEIROS usarem, sim, porque você com certeza morre de medo de alguém quebrar algo ou manchar (calma, não imagine, sei que é muito duro pra você....hihihi)
     Sinceramente não me venham argumentar em favor de alguém que defende que existe cumbuquinha correta para servir nozes, damascos; travessa correta para servir salgadinhos, canapés; PQP que coisa mais sem fundamentooooooo. Será que preciso ficar horas decorando qual o talher correto, a taça correta, a bandeja, a hora de servir, não estranho que depois disso tudo a criatura tenha o pensamento de NUNCA MAISSSSSS...
     Quando chego com algo novo em casa, lavo e coloco pra usar imediatamente, não tenho nada especial “guardado” para as visitas. Não tenho idéia de talher ideal pra peixe, carne, feijão, no máximo eu sei qual copo usa se para servir cerveja, wisk, pinga (acho lindo aquele mini copo, rsrs), mas, longe de mim achar inaceitável quem usa copo de extrato de tomate para servir todo e qualquer líquido (apesar de proibir lá em casa, nem compro, compro de caixinha pra não cair em tentação, kkkkk acho muita mesquinhez, kkkk por isso usei inaceitável, já que acho lamentável), porém, cada um usa o que tem, o que pode e da maneira que lhe convém, o SABOR e o GOSTO não vai mudar, isso eu garanto. Todas as minhas visitas são especiais, todos que entram em minha casa e convivem comigo merecem o melhor e viver guardando as coisas para momentos especiais e idealizados como “perfeitos” é um erro terrível, morro de pena de pessoas assim, que nunca podem festejar, que acham banal, que taxam como supérfluas pessoas como eu...mas...fazer o quê né!?!?!?!
     Se está indo a minha casa achando que vai beber uma caixa de vinho que cada garrafa custa R4 60,00, tb desistaaaaaaaa, uma caixa de cerveja custa mais ou menos isso e no calor que faz no nordeste, afff, hahaha

Então vai dicas:

     Receba pessoas QUERIDAS “reciprocamente”. (e corte as que vão se mostrando falsas, fofoqueiras e interesseiras, nossa, fui péssima agora, kkkkkkkk)
     Disponha bebidas e comidinhas leves, variadas e simples de maneira a cada um escolher o que prefere. (eu amo espumante de pêssego mas não vou ficar procurando isso nas festas que me convidam, afinal nem todo mundo é tão fresco, nem tão pouco a sua falta fará da festa ruim ou boa, também adoro cerveja, ice, vinho, cachaça com limão, ops, parei rsrs)
     Prepare um repertório eclético, assim agradara a maioria, troque, reveja, disponha o som para quem quiser oferecer algo, deixe a vontade, não imponha regras quanto a isso, aliás, tirando as regras básicas: “nada de crianças pulando em meu sofá”, não sou muito de ficar observando essas besteiras.
     Não fique se preocupando demais, afinal são seus AMIGOS que estão dentro da sua casa, não te querem com uma cara de preocupação, dores nas pernas de tanto circular enlouquecida observando tudo, nem tão pouco sem comer e beber nada do que teve tanto prazer em preparar.
     Esqueça a associação: só quem recebe é quem tem muita grana. Gente, nada é mais chato e monótono do que uma festa de rico, eu já fui, eu carrego esse TRAUMA comigo, passei fome, raiva, tédio e vim embora cedo, rsrsrs.

     O que faz de um momento especial ou não, são as pessoas, os papos, os sorrisos, a descontração, a colaboração (nunca tive garçons, sempre deixei tudo a disposição e todos a vontade para circularem, se servirem, abrirem a geladeira em busca de gelo porque eu estava ocupada dançando,kkkkkkk)...
Enfim, relaxem... e aproveitem!!!!!!
E pensem, no final da festa, arrasados no sofá (obvio que de tanto comer, beber e se divertir): “_HuHUUUUUUUU, quando será a PROXIMAAAAAAA!!!!

 
    PS 1_Não esqueçam: convidem-me!!!!
    PS 2_Longe de mim querer comparar meu texto com o de alguém que posta da Revista Claudia hein!!!! São só meus “achismos”, rsrsrs Ficou até parecendo a versão da classe mais desfavorável....kkkkkkkkk
    PS 3 (o último, prometo, rs) Estou organizando a minha festinha de niver que é este mêssssssssssss...obaaaaaaaaaa. (pede endereço, dá tempo de vir ou mandar SEDEX)

 
Xeroooooooooooo.



3 comentários:

Unknown disse...

Ela adora gente, comemorarrrrrr tudo, mas tem q ser no sábado viu kkkkkkkkkkkkk

Tb nunca guardei e nunca guardo nada na minha casa, eu tomo cerveja na taça sim, e daí ?? ADOROOOOOOOO TAÇAS kkk
Minhas "secretárias do lar" ( Não q eu tenha várias gente, é q não tenho uma fixa, qdo preciso chamo alguém rs..) dizem, as vezes...vc vai me matar, quebrei sua taça , uma daquelas lindas, e eu respondo: Se não fosse pra quebrar, era de plástico , boba !!!

PS: Versão da classe mais desfavorável, foi ótimo kkkkkkkkkkkkkkkk
Sem contar, q festa de rico é um porre mesmo kkkkk

tony disse...

É, o exemplo do texto é de mulheres entre socialites e emergentes. Logo, a "perfeição" é para sustentar a imagem do parecer, ao invés do ser. É um evento [isso, um evento] para mostrar que fulana "é social", quando na verdade é meio socializável.

Se a ideia é reunir os amigos, qualquer lugar é lugar, e todos os demais detalhes, serão detalhes.

Xero!

Uratinai Ketlis disse...

As festas na casa dela são sempre ótimas sim,(tá bom, sei que estou devendo a visitinha, mas EU VOU!rsrs)
Acredito que estar a vontade e com pessoas queridas sejam os toques mágicos das reuniões na casa da Auris... Minha amiga de longas datas, sempre muito amada!

Beijos
Amo vc!

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Não gosto de definições, afinal, sou um ser em metamorfose, o que amo hoje, posso estar detestando (jamais odiando) amanhã. Porque mudar faz parte da evolução.

Pisciana Sonhadora 2008 © Blog Design 'Felicidade' por EMPORIUM DIGITAL 2008 | Editado por Tony - Diretor de Arte

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