DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!!! Parabéns a todas nós!!!!

Oie pessoas.

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!!!!!!!!!!

Hoje cedo fui representar o escritório numa Assembléia Extraordinária de comemoração ao nosso dia, no sindicato rural.

Nossa, fiquei até nervosa ao ser convidada para falar no microfone, rsrs.

Muitos foram os discursos de pessoas que admiro bastante, como Brasil (representante do Cecor), Deta (atual vice presidente do STR), Dra Vitória (que falou da saúde da mulher brilhantemente), Abel (vereador), enfim, fiquei ouvindo-os e imaginando o que falar, já que dá aquele "branco básico" quando me vejo prestes a falar em público, rsrs.

Mas, falar desse dia é fácil para uma mulher briguenta como eu, hahahaha

Porque sabemos que não há conquistas sem “brigas”, sem voz, sem organização e busca. Muito se falou da demora dos exames médicos pelo SUS, assim como as consultas sempre mal feitas que mais parecem entrevistas, DA VIOLENCIA, da falta de educação dos funcionários do INSS, do desrespeito em relação a diferença salarial da mulher em comparação com o homem estando na mesma função (muitas vezes até mesmo fazendo um trabalho mais bem feito), então eu perguntei se alguém reclamava ao perceber essas “injustiças”. E o que eu já sabia foi confirmado: a maioria não abre a boca, sabe que está errado, sente-se injustiçada, mas não fala, não briga, não grita, não publica...

Esse é um grande mal. Não podemos ajudar quem não diz o que quer, como quer e em que tempo. Todas as conquistas de Direitos ao longo da História é resultado de alguma reivindicação coletiva (MAS ALGUÉM COMEÇOU NÉ????), confirmando o que estou dizendo: sem BRIGA não há conquistas.

Preciso falar que estou sendo vítima de violência e buscar ajuda, preciso falar para o médico mal educado que nem me olhou direito perguntando o que estou sentindo que faço questão que ele me olhe nos olhos, me toque, veja a minha temperatura, minha respiração (se bobear peço aquele palitinho que usam nas crianças, rsrs), só assim minha insatisfação ganhará espaço, VOZ e VEZ e pode até mudar o comportamento do outro em relação a muita gente. Tente reclamar algo BEM ALTO na frente de muita gente, automaticamente quem está te atendendo mal vai ficar bem bonzinho (palavra de quem tem experiência no assunto, rsrs).

Mas, fico muito FELIZ ao ver grandes mudanças. Atualmente podemos ver grandes mulheres a frente de partidos políticos, delegacias, empresas poderosas e em milhares de setores profissionais onde os homens comandavam. Este ano a primeira mulher assumiu a diretoria de um dos maiores times de futebol: Flamengo e ontem a primeira mulher ganhou um Oscar de melhor direção. São acontecimentos maravilhosos, significam conquistas brilhantes, quedas de preconceitos idiotas, confirmação de competência independente de sexo. Aliás isso é um ponto fundamental: muito independe de sexo: competência, caráter, honra, força, garra. Não podemos mais aceitar qualquer tipo de desfavorecimento baseado nesse raciocínio infeliz de que mulher é por natureza inferior.

Precisamos continuar a luta, jamais calar diante de um desses obstáculos, dessas injustiças. Afinal temos aquela velha fama de TAGARELAS né? Entãoooooo vamos aproveitar!!!!

 Feliz dia internacional da mulher!!!!!!!


Que nosso dia não seja só 8 de março e sim todos os dias do ano!!!
Um grande beijo para a mulher mais forte e maravilhosa que já vi: a minha MÃE!!!

Ai embaixo segue texto que me enviaram e achei muito interessante.

Xeroooooooooo


Cem anos do 8 de Março

• Em 1910, na Segunda Conferência Internacional de Mulheres, na Dinamarca, uma revolucionária alemã Clara Zetkin propôs um Dia Internacional da Mulher para lembrar a luta das trabalhadoras do mundo por Melhores Condições de vida e trabalho. Hoje, cem anos depois, as mulheres continuam nas ruas exigindo seus direitos.

As transformações que ocorreram no mundo do trabalho, na segunda metade do século 18, Resultaram na Revolução Industrial. As mulheres foram colocadas na produção, entrando nas fábricas em massa.

Porém, essa inserção se deu de forma bárbara, com os patrões usando uma opressão sofrida pelas mulheres e seus mitos para justificar uma superexploração. Além de jornadas de trabalho que chegavam a horas e das 17 Condições de trabalho insalubres, trabalhadores iguais às dos homens, como mulheres tinham de conviver com violência sexual, espancamentos e salários muito mais baixos.

Quando as manifestações operárias Surgiram na Europa e nos Estados Unidos, Reivindicando a Redução da jornada de trabalho para oito horas diárias, as mulheres se incorporaram e nunca mais Deixaram de Enfrentar os Governos e os patrões e de lutar contra o machismo. Neste cenário que surgiu o Dia Internacional das Mulheres e, em 1911, mais de um milhão de mulheres se manifestaram na Europa.

Séculos depois

As mulheres ainda são tratadas como mão de obra barata e objetos sexuais. São comparadas uma marcas de cervejas, em ofendidas São letras de músicas e programas de TV, nas ruas, no trabalho, em escolas e universidades.

Apesar Serem de 50% da população mundial e 41% da população economicamente ativa, a situação das trabalhadoras no mundo é de barbárie. Dados do Unicef e da Unesco dos Revelam que cerca de um bilhão de analfabetos existentes, dois Terços são mulheres. Dos mais pobres do mundo, 70% são mulheres. Ainda segundo o Unicef, 25% das mulheres latino-americanas já sofreram algum tipo de violência em casa.

A luta constante das mulheres trabalhadoras, por melhores salários seja, creches, Direito de Decidir sobre seu corpo ou direito ao voto, seja contra a violência doméstica, ao longo do tempo, deu origem a grupos de mulheres em sindicatos, Organizações estudantis, partidos políticos e ONG's.

 Um Longo Caminho

Nos anos 1980, no Brasil, homens e mulheres trabalhadores dos sindicatos varriam os traidores, lutavam contra uma ditadura, por Aumento de salários e Condições dignas de trabalho. Ao mesmo tempo, as mulheres criavam departamentos femininos nos sindicatos para discutir e dar lugar às lutas específicas nos locais de trabalho. Elas também se organizavam nos bairros reivindicar para creches públicas e lavanderias.

Grande parte das mulheres não se calava mais Diante de espancamentos e assassinatos feitos por seus namorados e maridos, justificados como crimes de honra. Foi assim que o Encontro Feminista de Valinhos, em São Paulo, teve como uma de suas resoluções uma "Recomendação da criação de centros de autodefesa" para coibir a violência contra a mulher. Surgiu o lema "Quem ama não mata

"É preciso acreditar que o extraordinário é possível! "