Dá a Cesar o que é de Cesar. (cópia VPTR)

Oi pessoas

Meu post hoje é de gente grande tá??? (como assim impossível?? srsrsrs)

Saudades daqui...vamos lá.
(tem até título, rsrsrsr) Tá, parei.


Dá a Cesar o que é de Cesar.

Normalmente vivemos falando mal das entidades públicas, do seu péssimo serviço prestado e aqui pra nós (olhando pros lados, rsrs) por méritos convincentes e realmente a maioria dos órgãos públicos nos oferecem uma prestação de serviço no mínimo vergonhosa. Tratando se de Justiça a questão do tempo chega a ser inacreditável, todos nós já ouvimos falar em processos que arrastam se por anos sem uma decisão definitiva.

Hoje estou aqui para falar um pouquinho da Justiça Federal de PE e aplaudir sua iniciativa de marcar mutirões de audiências. Primeiramente abordando em linhas gerais o seu trabalho já diferenciado, que é o juizado virtual, totalmente digitalizado, aquela imagem de prateleiras imensas com papel empoeirado, traças, dificuldade para localizações e riscos de deteorizações, é coisa do passado. De qualquer lugar o interessado tem acesso ao seu processo, via Internet, certifica-se da fase que o mesmo se encontra, o que também é uma ótima ajuda aos bons e competentes advogados, porque aos que vivem de “enrolar” cliente, apenas lamentamos, rsrs. Sim, porque essa clareza nos procedimentos, só tem a melhorar o andamento geral das boas relações jurídicas. Temos atualmente circulando na mídia uma bem humorada divulgação onde um magistrado entra numa lan house cheia de adolescentes para trabalhar, já que a digitalização dos processos e o uso da certificação digital permite ao advogado protocolar ações de qualquer lugar onde tenha acesso a Internet.

Enfim, a tão sonhada celeridade processual que só OUVIA FALAR na faculdade, assim: na prática, fazendo fluir realmente os procedimentos.

Mas, venho mesmo é falar dos mutirões de audiências que vem acontecendo em todo o nosso estado do PE, dias especiais com 40, 50 audiências, uma correria cansativa (das 8:00 da manha a quase meia noite, rs) mas muito produtiva e eficaz. Uma pauta que poderia se estender por meses é alcançada em dois ou três dias, de forma simples, bastando boa vontade das partes envolvidas. Audiências como deveriam ser todas: objetivas, diretas, com eficácia e rapidez.

 

Daí ficamos nos perguntando por que os demais órgãos não seguem o bom exemplo...!?!?!

Um esforço desse torna-se mínimo em comparação com os benefícios gigantescos que refletem, agiliza procedimentos, encerra etapas, mesmo vencendo ou não, temos um RESULTADO e esse é o objetivo final nas lides.

 

Não devemos ver somente o lado burocrático da questão, devemos analisar de forma mais humana (okok ser uma sentimentalista incorrigível nunca foi segredo, rsrs). Acredito mesmo que todos nós deveríamos pensar sim sempre nos dois lados, afinal somos um numero para o CPF, outro para um juizado, mas também somos seres frágeis, dependentes e limitados que sofrem conseqüências emocionais, sentimentais e até físicas (que podem tornar-se graves) das influencias burocráticas. A maioria das vezes o ESPERAR é muito sofrido, agoniado, cria uma esperança que ao mesmo tempo é boa e ruim, uma expectativa, uma dúvida. Trabalhamos com 90% de clientes humildes, pessoas do campo, simples, analfabetas, durante minha experiência profissional já vi muitas ficarem doentes, depressivas, devido esse período em suas vidas: o da espera. Este chamado “momento decisivo”...”ponto final”, mesmo quando não há uma vitória o mesmo é positivo, porque encerrou aquele ciclo doloroso.

 

Enfim, fiquei muito feliz em participar dessa maratona, contribuindo um pouquinho e somando meus dois lados que normalmente vivem em conflito, kkkk, mas que na hora do trabalho fazem uma trégua.

Foi uma experiência gratificante.

E fica a torcida para que cada vez mais aconteçam mudanças positivas em nosso país, que tragam modernidade, progresso, devoluções de dignidade para quem espera por ela.

 

Inté............ai, como estou me sentindo séria hoje...kkkkkkkkkkk.

Xeroooooooooooooo.