quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Breve relato das férias.

Oi pessoasssssssssss



Estou no auge da “crise pós férias” rsrsrs. Quem me conhece já sabe do que estou falando, volto me perguntando:
 _O que estou fazendo nesse fim de mundooooooo??? Rsrs

Mas é verdade, a cada viagem volto com a certeza de que preciso sair daqui e que este ano será bem decisivo, de preparação para que isso aconteça. Andei usando as férias para estudar os lugares e aprendi muitas coisas, inclusive que alguns deles são perfeitos apenas nos primeiros cinco dias, kkkk.

Meus planos de viagens saíram quase do jeitinho que planejei, visitei os lugares que desejei e até fui além do planejado, cada momentinho valeu a pena. Passei cinco dias em cada lugar: Petrolina, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. Cada uma com suas particularidades, encantos, desencantos, diferenças gigantes, semelhanças significantes e por ai vai.

A começar a forte pretendente a meu futuro domicílio, rsrs: Petrolina, muito calor (mas até então aqui também é) uma cidade em pleno desenvolvimento, boa estrutura física, oportunidades, com opções de lazer de qualquer grande metrópole, porém com tranqüilidade de interior, o que mais me chamou atenção, porque sempre penso nas crianças.

Salvador adorei a agitação, a correria, as praias, mas esta assim como São Paulo e Rio eu não sei se suportaria mais de um mês, creio que nestas realmente só consigo passar férias, por ter a certeza que acaba (bem rápido por sinal e infelismente) e que retorno pra algo mais calmo. A capital da Bahia é bem apaixonante, muitos negros lindos, fiquei triste por ver tantas negras com cabelo alisado, ainda são a maioria, mas também vi muitos orgulhosos de sua raça, algo realmente lindo de se ver apesar de seus pontos negativos como a sujeira das ruas, a poluição visual dos cenários, e das quatro cidades visitadas foi onde particularmente encontrei as pessoas menos educadas (estou sendo simpática, rsrs).

Apesar de que neste sentido tenho sorte, sempre encontro pessoas gentis, mesmo sendo folgada e perguntadeira, kkkkk as vezes devo encher o saco, rsrsrs. “Esse ônibus passa em tal lugar?... Por favor, tire uma foto minha?... Você me avisa onde devo descer?... “ kkkkk

São Paulo nem deu para emitir opinião, desta vez minha passagem foi praticamente para visitar amigos, inclusive ver que pessoas que viviam tão precariamente aqui no nordeste tenham conseguido um lugar digno para se viver bem é maravilhoso. A vida é corrida, agitada, mas é também gratificante. Andei de ônibus lotado e em pé (massa, rsrsrs...claro, só uma vez no ano é mole NE?! rssr)

Rio de Janeiro apesar de ter sido a quarta viagem foi a mais ...é...bem...hum...rsrs “diferente, surpreendente, chocante”...rsrs. É que ainda estou impressionada com a diferença gritante entre os bairros nobres e as favelas. Sempre fiquei em Botafogo, lugar mais calmo, mais nobre, as diferenças são muito impressionantes, obviamente sabemos da maioria delas, principalmente em relação as classes sociais e rendas, que acontecem em qualquer lugar do mundo, mas é muito interessante conviver com os dois lados da moeda e sentir na pele todos esses conflitos: o cenário, o comportamento e a aparência das pessoas, os modismos, o gosto musical e por ai vai. Na verdade não consegui identificar nenhuma semelhança que não fosse o nome do estado, rsrs

E daí damos de cara com uma diferença que me chama atenção em qualquer lugar que eu vá: o comportamento das pessoas, quanto mais nobre mais esnobe, a medida que vai tornando-se humilde, mas calorosa e bem receptiva é a relação, não consigo entender bem isso e creio que é um dos pontos mais negativos dos bairros nobres, porque essa coisa toda me deixa enojada, esse pedantismo imbecil. (tipo coisa da maioria de quem estuda Direito ...ai que medo de apanhar, kkkkkk, mas vejo cada coisa naquela facul que me deixa assim, de língua afiada, rsrsrs)

Não pude tirar muitas fotos na favela, é meio que proibido, as coisas por lá tem suas próprias normas, tradições, mas uma foto não resisti, fiquei passada, rsrsrs...do POSTE e a imensa quantidade de fios, é impressionante. Não vou falar de drogas, armas e prostituição porque sabemos muito bem como esses temas são complicados é só lembrar de cenas de reportagens na TV, é igualzinho...rsrs

Algo que me chamou muita atenção, EM TODOS OS LUGARES QUE PASSEI, foi a imensa quantidade de panfletos e avisos procurando “mão de obra”, trabalhadores nas diversas áreas: vendedores, manicures, cabeleireiros, pedreiros, cozinheiros, secretárias...etc.

Enfim, tem emprego, assim como tem gente desempregada. Será que estamos nos capacitando nas áreas erradas? Inclusive não vi nenhuma busca por advogados, rsrs.

Meu pai já falou sabeamente a respeito: os jovens buscam empregos do menor esforço e cada vez mais as empresas buscam os funcionários antigos já aposentados para reassumirem cargos que não atraem esses novos trabalhadores. Isso é uma grande verdade.

Enfim, curti as praias, as paisagens... comi acarajé “quente” no Pelourinho, passei uma tarde em Itapuã, ouvi Olodum ao vivo no meio da rua, ouvi muito: “pow meu”, rsrsr, revi pessoas que são importantes na minha vida, fui ao cinema (exageradamente, kkkk), amei o pôr do sol no Arpoador, ri (muitão)...chorei (pasmem: muito pouco, quase nada, rsrsrs).

E voltei, pra vida real, pra correria, renovada, com aquela saudadezinha chata (mentira, é quase insuportável... na verdade a odeio de coração..rsrs)...mas, com muita esperança dos planos futuros de mudanças darem certo. Porque não importa se o lugar que você mora é nobre, humilde, amplo, apertadíssimo, chique, lindo, feio... o que importa realmente é se você é FELIZ onde vive. E se não for, bora tomar atitude NE? Rsrsrs

Xeroooooooooooooo...que meu horário de almoço praticamente dançou hj, kkkk.

PS- TENTEI POSTAR UMAS FOTOS AQUI MAS NAO CONSEGUI.

Um comentário:

Unknown disse...

Oie..

Lá vou eu dissertar sobre sua postagem... sou extremamente chata e previsível... que Deus tenha misericórdia da minha alma!

O pedantismo, ele parece presente em algumas profissões, mas não é regra. Muitas pessoas acreditam que tal profissão é tão exclusiva e tão nobre que devem se transformar em caricaturas para se adequarem... pra mim isso é falta de confiança em si mesmo...

Eu sou advogada, moro em área considerada nobre, já viajei muito, conheci muitas pessoas de quem sinto saudades e tantas outras que não ficaram gravadas em meu coração e asseguro que a única nobreza de verdade nada tem a ver com o CEP, mas sim com o caráter... o coração!

Viajar é viver em outro mundo por alguns dias... é se dar ao luxo de conhecer pessoas que julgamos diferentes e que se julgam tão iguais, porque a verdade é que ela só se modifica qdo sai do seu meio, mas estando em casa somos sempre tão nós mesmos...

Uma cidade pode te trazer idéias controversas, mas a verdade é que cada uma delas se dispõe a ser pra nós aquilo que permitimos naquele momento... o que muda não é apenas a paisagem de fora, mas a apisagem de dentro!

Seja No Rio, em SP, em Brasília, no Japão ou em Marte, cada lugarzinho dará de si aquilo que vc está disposto a receber...

E isso sempre terá a ver com a pessoa que você é...

beijos

Quem sou eu

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Não gosto de definições, afinal, sou um ser em metamorfose, o que amo hoje, posso estar detestando (jamais odiando) amanhã. Porque mudar faz parte da evolução.

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