quinta-feira, 10 de março de 2011

Cópia VPTR





Oi pessoasssssssssssss

Estou aqui a ouvir o CD da Paula Fernandes e admirada como ela canta com amor sua terra natal, Minas.

Então fiquei lembrando das pessoas e suas identidades, duas turmas, suas histórias de infância, de adolescência, de quem nasceu e cresceu em “seu lugar” e durante toda a vida convive com as mesmas pessoas.
Fico vendo as turmas marcando encontros, interagindo, lembrando velhos apelidos constrangedores, rsrs ... é uma relação gostosa, é uma amizade duradoura, uma cumplicidade que só quem tem historia duradoura em comum sabe do que se trata.

Nossa, me bateu certa inveja, lembrando da minha falta de identidade com o passar do tempo, porque na verdade parei pra pensar e não tenho isso, sinto que não pertenço a nada e lugar algum. Passei a infância, a adolescência sempre viajando entre Brasília e PE, meu pai nunca parava mais que dois anos em um dos estados,(boletim escolar parece de criança de circo,rsrs) então eu vivia deixando para trás melhor amigo da escola, colegas da rua, amores para a vida toda (rsrsr, nessa época toda paquera é o grande amor da vida toda, rsrs), enfim, me perdi: no espaço e no tempo.

Pra completar, depois de adulta: moro na fazenda, voto numa cidade, trabalho e estudo em outra...PUTZ, não tenho raízessssssssssssssss. Vai ver está aí a raiz da minha carência crônica: falta de um canto pra chamar de meu, de ser reconhecida como a vizinha, a amiga, a confidente, a paquera desde criança (rsrsrs) Poxa...magoei agora pensando nisso tudo. rsrs

Minhas lembranças se misturam nos lugares, se confundem uma com as outras, me confundem. Até meu sotaque é indeciso, kkkk. Às vezes isso tudo é tão estranho: adorar a agitação e a calmaria, a selva de pedra e o campo.

Mas pelo menos tenho poucas e boas pessoas que permaneceram mesmo cada dia mais distantes. E falo de distâncias territoriais e emocionais, sim, porque tenho amigos de muitos anos que moram pertinho e a distancia é imensa, enquanto outros moram do outro lado do país e estão aqui pertinho sempre.

São muitas pessoas, lugares, emoções, cada um que passa deixa e leva algo e pra quem não consegue virar páginas ou simplesmente deixar as coisas e lugares passarem, isso vira um problema, RS

Enfim...

Não quero isso para meus filhos.
Xerin


Um comentário:

nuriah disse...

Entao conforta te! Tb tive uma historia de vida cigana, morando um tempo em cada lugar, mas no meu caso por opcao. Nao gosto de permanecer muito tempo ali ou lah, pois me da a impressao de que vejo vida e pessoas passarem. Isso nao me impediu de criar lacos e raizes. Cada lugar sua historia, pessoas, cultura. Eh muito bom relembrar cada momento, cada viagem e o qt se aprende com tudo isso.
bjs

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Não gosto de definições, afinal, sou um ser em metamorfose, o que amo hoje, posso estar detestando (jamais odiando) amanhã. Porque mudar faz parte da evolução.

Pisciana Sonhadora 2008 © Blog Design 'Felicidade' por EMPORIUM DIGITAL 2008 | Editado por Tony - Diretor de Arte

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