Oieeeeeeeeee
Imaginei que fosse escrever bastante esse mês de junho aqui, mas foi tão corrido, (novidade).
Quando me dei conta, estava no último dia do mês de Santana e nem tinha vindo aqui falar do mês mais animado do ano no nordeste. Apesar de tudo (suspiros saudosos). Claro, como sempre falo: tudo muda, o tempo vai mudando, as tradições ficando perdidas, tudo vai se tornando uma lembrança gostosa.
Mas, como vocês me conhecem e mesmo estando super atarefada no trabalho (nem vou entrar em detalhes tão pequenos de nós dois que vocês iriam choram com pena e já basta o amor da vida toda me falar que me faço de coitada, ops, volteeeeeee), então, fui ver a quadrilha na escola de meus filhos, as roupas lindas, tudo igualzinho e daí a pouco lá estava eu chorando de saudade de um mês junino que não existe mais.
Cheguei em casa e fiquei pensando nisso e lendo Teoria Geral do Processo (eu sei, nada a ver, rsrs, mas estou relatando como aconteceu, me deixa):
Porque deixamos mudar? Porque mudamos o que tanto nos agrada? Porque deixamos de lado coisas que nos custam tão pouco? Afinal uma festa na cidade com uma banda famosa, onde você fica “espremido” (quase morre pisado na verdade) pode ser completamente sem graça e uma festa na roça, com os amigos em volta da fogueira e as crianças brincando de soltar bombinhas (inofensivas, dãããã) pode ser um verdadeiro show de festa.
Mandei alguns recados, visitei algumas casas, deixei claro que a regra é se divertir de verdade, sem preocupação com , com....é....NADAAAAA, nada mesmo, nem roupa nova, nem passos marcados, nem “micos”.
O resultado foi uma festa junina maravilhosa, com quadrilha atrapalhada, crianças correndo no terreiro com suas chuvinhas de fogo, idosos sentados perto da fogueira contando “causos” de outrora, forró verdadeiro (nada de porcarias metalizadas), fogos iluminando o céu, até quem não foi convidado entrou...aliás: não ter convite é um saco, quando a festa é boa, o convite é o SOM que vem dela, das gargalhadas, sorrisos verdadeiros.
E ainda estamos encantados com nossa festa simples que se tornou show, ninguém se importou em perder a festa da cidade no dia seguinte, com bandas famosas e pessoas plastificadas para parecerem perfeitas (não que eu não adore me plastificar também, que fique claro, hahaha há dias que estou a própria Barbie, rs).
Lembrei do vovó João, que sempre falava: “Quando queremos algo, a metade já está feito”..................10.
Xerooooooooooo.
Um comentário:
Coisa boaaaaaa
Só você mesmo pra fazer essas coisas, pelas fotos deu pra ver a alegria... ainda fico imaginando qual era teu personagem!rsrsrrsr
Adoro-te
Bjosss no coração
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